Numa verdadeira demonstração de resistência na última sexta-feira (10/04), no bairro do Morumbi, foi realizada mais uma assembleia estadual, onde se reuniram cerca de cinquenta mil (50.000) professores que reafirmaram suas reivindicações e votaram pela continuidade da greve, seguiram em passeata até o Palácio dos Bandeirantes onde tencionavam protocolar um pedido de reunião com o governador de São Paulo, mas o senhor governador Geraldo Alckmin está encenado mais um capítulo de sua novela: a recusa obstinada em negociar com os professores em greve, e, ainda ao menos em reconhecer o movimento grevista que já se estende por mais de um mês.
A passeata dos professores seguiu caminho até a sede da Rede Globo, na Avenida Roberto Marinho, onde expressaram seu repúdio à cobertura parcial e tendenciosa levada em efeito pela emissora.
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Greve dos Professores da Rede Estadual de São Paulo – Servidores da Educação Lotam Algumas das Principais Avenidas de São Paulo.
Na última quinta-feira (02/04), os professores da rede estadual de ensino, reunidos em Assembleia Estadual, no vão livre do Museu de Artes de São Paulo (MASP), paralisaram a Avenida Paulista e adjacências.
Numa manifestação pacífica e organizada, os professores, junto aos seus representantes, a APEOESP, deliberaram de forma democrática pela continuidade da greve, que se estende desde o dia treze (13) de Março, e pela realização da próxima Assembleia Estadual defronte ao Palácio dos Bandeirantes, residência do governado de São Paulo, Sr. Geraldo Alckmin, a realizar-se na próxima sexta-feira (10/04), às 14:00 horas, também foi aprovado o calendário de mobilizações que, dentre outras ações, prevê a intervenção nas principais rodovias estaduais, dia nove (09/04), quinta-feira. Os professores decidiram pelo deslocamento em passeata até o acampamento dos professores na Praça da República, em frente ao edifício da Secretaria da Educação.
Reunidos em cerca de sessenta mil (60.000) pessoas, os professores seguiram da Av. Paulista, passando pelas avenidas: Brigadeiro Luis Antônio, 23 de Maio e Ipiranga, até seu destino: a Praça da República, a “Praça dos Professores”.
Todo o percurso foi marcado pelo som de palavras de ordem, tais como, “Não vai ter arrego!”; “Professores na rua, Alckmin, a culpa é sua!” e “Fora Alckmin inimigo da Educação!”; além de paródias bem-humoradas que descreviam a situação da Educação na gestão do PSDB.
Os professores foram saudados, ao longo de todo trajeto, por moradores e transeuntes, ao som de aplausos e “buzinaço”, que demonstram o reconhecimento da justiça de sua causa.
Necessário esclarecer que a greve dos professores visa melhorias nas condições de trabalho e aumento salarial, a pauta completa das
reivindicações pode ser conferida no site da APEOSP (http://www.apeoesp.org.br/). Os professores não contam com o apoio da grande mídia, que inclusive tem sido articulada com vistas a criminalizar o movimento grevista (vide o Editorial da Folha de São Paulo, 23/04/2015) e vinculá-lo a manobras político-partidárias.
Observemos que a greve não se insere no âmbito político-partidário, embora tenha dimensões políticas, posto que vise à melhoria no âmbito da educação e esta tem como um de seus principais objetivos a preparação para a cidadania (art.205/CF), a educação é política na medida em que acima das diferenças partidárias
prepara o educando para a vida em sociedade em seus variados aspectos.
62 obras sobre os principais pensadores da educação para download
O Ministério da Educação, em parceria com a Unesco e a Fundação Joaquim Nabuco, disponibiliza para download a Coleção Educadores, uma série com 62 livros sobre personalidades da educação. A coleção traz ensaios biográficos sobre 30 pensadores brasileiros, 30 estrangeiros, e dois manifestos: “Pioneiros da Educação Nova”, de 1932, e “Educadores”, de 1959. A escolha dos nomes para compor a coleção foi feita por representantes de instituições educacionais, universidades e Unesco.
O critério para a escolha foi reconhecimento histórico e o alcance de suas reflexões e contribuições para o avanço da educação no mundo. No Brasil, o trabalho de pesquisa foi feito por profissionais do Instituto Paulo Freire. No plano internacional, foi traduzida a coleção Penseurs de l’éducation, organizada pelo International Bureau of Education (IBE) da Unesco, em Genebra, que reúne alguns dos maiores pensadores da educação de todos os tempos e culturas.
Integram a coleção os seguintes educadores/pensadores: Alceu Amoroso Lima, Alfred Binet, Almeida Júnior, Andrés Bello, Anton Makarenko, Antonio Gramsci, Anísio Teixeira, Aparecida Joly Gouveia, Armanda Álvaro Alberto, Azeredo Coutinho, Bertha Lutz, Bogdan Suchodolski, Carl Rogers, Cecília Meireles, Celso Sucow da Fonseca, Célestin Freinet, Darcy Ribeiro, Domingo Sarmiento, Durmeval Trigueiro, Edgard Roquette-Pinto, Fernando de Azevedo, Florestan Fernandes, Frederic Skinner, Friedrich Fröbel, Friedrich Hegel, Frota Pessoa, Georg Kerschensteiner, Gilberto Freyre, Gustavo Capanema, Heitor Villa-Lobos, Helena Antipoff, Henri Wallon, Humberto Mauro, Ivan Illich, Jan Amos Comênio, Jean Piaget, Jean-Jacques Rousseau, Jean-Ovide Decroly, Johann Herbart, Johann Pestalozzi, John Dewey, José Martí, José Mário Pires Azanha, José Pedro Varela, Júlio de Mesquita Filho, Liev Semionovich Vygotsky, Lourenço Filho, Manoel Bomfim, Manuel da Nóbrega, Maria Montessori, Nísia Floresta, Ortega y Gasset, Paschoal Lemme, Paulo Freire, Roger Cousinet, Rui Barbosa, Sampaio Dória, Sigmund Freud,Valnir Chagas, Édouard Claparède e Émile Durkheim.
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